A trigésima sexta leitura do ano foi o esclarecedor e super necessário Os engenheiros do caos. Como as fakenews, as teorias da conspiração e os algoritmos estão sendo utilizados para disseminar ódio, medo e influenciar eleições, do italiano Giuliano Da Empoli (Vestígio, 111 páginas). Leitura obrigatória para quem quer entender as estratégias usadas por grupos populistas e o fenômeno da ascensão da extrema direita.
A trigésima sétima leitura foi o conto Los que se marchan de Omelas, da maravilhosa Ursula K. Le Guin (28 páginas). Leitura mais que necessária, obrigatória! A Le Guin é maravilhosa. Ponto!
A trigésima oitava leitura foi o romance Uma mulher diferente, de Cassandra Rios (editora Brasiliense, 180 páginas), outra brasileira cuja história foi intencionalmente apagada e esquecida. Uma mulher diferente me permitiu um encontro impactante com o mundo das pessoas trans. Uma das melhores leituras do ano, não só pelo texto em si, mas muito mais pelo que ele simboliza na História, e também pelo que nos permite experimentar durante a leitura.
A trigésima nona leitura foi o ensaio O Direito à Literatura, do mestre Antonio Candido (26 páginas). Recomendação de um dos blogs de literatura que acompanho no Youtube: Las hojas muertas y otras hojas, de Nicolas Neves. Alargar os horizontes é sempre uma boa pedida.
A quadragésima leitura do ano foi o maravilhoso La vuelta de turca, de Henry James (218 páginas). Leitura maravilhosa! Um prazer e, ao mesmo tempo, uma aula não intencional sobre técnica narrativa. Terminei a leitura com muito mais dúvidas do que certezas, e foi exatamente isso que me fez amar este texto. Sem dúvidas, uma das melhores experiências de leituras do ano.
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